Carta em que comunica chegada de Chico Bastos; diz que Anísio não chegou; informa sobre inverno rigoroso e sobre saúde de Alzira. Discorre sobre as comemorações da Semana Santa
Escritura pública de compra e venda, pagamento e quitação, de um quintal murado, situado na rua antigamente chamada de João Lucas, vendido pelo Alferes Candido Pereira Guedes e sua esposa, Dona Lidia Rosa Guedes, ao comprador Francisco Antonio de Britto, pelo valor de 300$000 Réis.
Cartão em que consta a seguinte descrição: "Ditosa Pátria, que tais filhos tem", abaixo imagem de dois homens, à esquerda Saccadura Cabral e a direita gago Coutinho
Escritura de compra e venda de uma casa situada na Praça da Matriz, n. 22, na cidade de Caetité, contígua a farmácia do Senhor Octacilio de Albuquerque, com uma porta e quatro janelas envidraçadas de frente, fazendo quina para o Beco do Avahi, tendo no oitão quatro janelas e um portão que dá para o mesmo beco e quintal murado; no valor de setecentos mil réis, tendo como vendedora Dona Ana Amelia de Carvalho, e tendo como comprador o Tenente Juvencio Lacerda, é procurador da vendedora o Major Camillo Prisco da Silva.
Procuração bastante em notas que fazem Dona Jovita Angelica de Almeida, Dona Degnamerita Augusta de Almeida e Dona Rachel Augusta de Almeida, quando nomearam na Vila do Rio de Contas o procurador Emiliano Cardoso de Albuquerque, para assinar a escritura pública de venda da escrava Isedra, parda, de vinte e seis anos, e solteira.
Escritura pública de compra e venda de um sitio no lugar denominado "Lagôa do Matto", com plantações e todas as benfeitorias existentes, bem como dois mil reis de terras em commum com os mais herdeiros na Fazenda "da Cachoeira", deste termo, no valor de trezentos mil reis, tendo como vendedores Veriato Soares de Sousa e sua mulher, Dona Luzia Francisca das Neves, e José Soares de Sousa e Silva e sua mulher, Dona Mariana Soares dos Santos Gomes, e como comprador João José de Miranda. Assina pela vendedora Dona Luzia Francisca das Neves o cidadão José Florindo de Sousa França e servem de testemunhas os cidadãos Joaquim Miguel Dias e Manoel Labriano de Figueredo
Registro de uma certidão do Vigário José Alexandre da Silva Leão, da Freguesia de Nossa Senhora Mãe de Deus e dos Homens de Monte-Alto, na Fazenda do Brejo, por sua majestade imperial, em presença de Nicolau José Ribeiro e de Dona Maria Clara Guedes Ribeiro.
Escritura de compra e venda de um sítio denominado “Bonfim”, na cidade de Caetité, com casas, chácaras, regos e todas as mais benfeitorias existentes, extremado pela forma seguinte: do canto da cerca de arame do Senhor João Pinheiro, e dali seguindo pela cerca do mesmo Pinheiro ao encontrar com o valo do doutor Cleophano Meirelles, e dali seguindo pelo valo pertencente ao mesmo sítio, estrada velha, a extremar com a Senhora Maria Isabel, e dali rumo direito ao marco da porteira no Baixão, e deste rumo direito ao valo que vive o Sítio do Lameiro com o do Bonfim, a extremar com o senhor Joaquim de Oliveira Lédo, extremando com o comprador até o primeiro ponto, a qual sítio os vendedores houveram por compra ao Doutor Manoel José Gonçalves Fraga e sua mulher; no valor de dois contos de réis, tendo como vendedores Pedro Xavier Fagundes Cotrim e sua mulher Dona Elvira Deolinda Marques Cotrim, e tendo como comprador Regulo Gustavo da Silva, é procurador dos vendedores José Ivo.
Escritura pública de compra e venda de uma parte de terras na Fazenda da Ingazeira, extremada pela estrada que vai para a Fazenda Angico e pelo rio que se acha nesta mesma fazenda, no valor de dois contos de reis, tendo como vendedores o Major José Bernardo Fagundes de Britto e sua mulher, Dona Amisia da Silva Publio de Britto, e como comprador o cidadão Leolino Alves de Britto. Servem de testemunhas os cidadãos Joaquim Miguel Dias e Miguel Liberato Gomes.
Escritura de compra e venda de uma parte de terra na Fazenda do “Hospício”, na cidade de Caetité, extremada pela forma seguinte: das Cabeceiras das Tabocas, cuja parte de terra os vendedores houveram por herança de seus pai e sogro o Coronel João Antero Ladeia Lima; no valor de um conto de réis, tendo como vendedores o Capitão José Ladeia Lima e sua mulher Dona Anisia Mafra Ladeia, e Dona Maria Victoria Ladeia Lima, e tendo como comprador Manoel José Teixeira.
Transcrição da notificação, que faz o Coronel Augusto José Fagundes, da escritura de sete de Dezembro do ano de mil novecentos e quatro, em que transmitiu Dona Maria de Lima Ribeiro de Magalhães, ao mesmo Augusto José Fagundes, as terras do sitio Santo Antonio, com as benfeitorias e posses que tinha situadas no districto do Bonito, bem como uma parte de terras no sitio da "Varzinha", vendida ao mesmo outorgante pelo valor de cem mil reis.
Procuração bastante em notas feita pela Dona Dulcina Maria de Morais, viúva do tenente de voluntários da Pátria, Delvito Correia de Morais, morto na Guerra do Paraguai, outorgando poderes aos senhores procuradores, Antonio Francisco Brandão e Bernardino Francisco de Almeida, para receber, na Tesouraria da Fazenda, a pensão do falecido marido, a contar de finais de julho de 1883 a 30 de junho de 1884.
Escritura de compra e venda de um Sítio com duas casas e todas as benfeitorias, a qual é denominado “Lagoinha”, na cidade de Caetité, a qual seu constituinte houve por compra a Antonio Rodrigues Gomes e suas mulheres; no valor de um conto e trezentos mil réis, tendo como vendedor o Capitão Joaquim Antonio de Souza Ladeia, e tendo como compradora Donna Lydia Rosa de Souza, é procurador do vendedor Joaquim Ferreira de Azevedo.
Escritura de compra e venda de uma casa, na cidade de Caetité, com quatro portas e três janelas de frente, com quintal até o rio, e uma posse no mesmo alinhamento, sita no Arraial do Rio Antonio, a Praça do Mercado, a qual posse e casa pertencia ao casal do finado Marciano Lino de Souza; no valor de quatrocentos mil réis, tendo como vendedor o Coronel Octacilio Rodrigues Lima, como sucessor da antiga Firma Rodrigues Lima & Araujo, e tendo como comprador Candido Ferreira Porto.
Escritura de compra e venda de um sítio denominado “Ouriçangas”, na cidade de Caetité, com uma casa coberta de telhas, sendo com suas plantações, com dois regos que banha o dito sítio, o qual é fechado por valos e cercas de pedras, com três partes de terras na Fazenda da Boa-Vista, que os vendedores houveram por arrematação em Praça Publica dos herdeiros menores de Satyro de Britto Teixeira, e por compra ao mesmo Satyro e seus filhos maiores de nomes Antonio de Britto Teixeira e Julia de Britto Teixeira, como tudo consta de arrematação e escritura; no valor de setecentos mil réis, tendo como vendedores Antonio José da Silva e sua mulher Dona Anna Ribeiro da Cunha, e tendo como comprador José da Silva Guedes.