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Escriptura pública de compra e venda de uma morada de casa sita n'esta Cidade de Caetite, a rua Saldanha Marinho, sob número 10, com trez portas e duas janellas e um portão na frente e no fundo outro portão que fica de frente da loja do Cidadão Gustavo Teixeira de Lacerda, tendo como vendedores o Cidadão João Antonio Pinheiro de Azevedo e sua mulher, Dona Rita Julia Lédo de Azevedo, e como comprador o Cidadão José Leocadio da Costa, no valor de um conto e quinhentos mil reis. Servem de testemunhas Francisco de Uzeda e Luna e Escuperio Alves de Moura.

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Procuração bastante em notas que faz Dona Umbelina Rosa da Cunha em que nomeia e constitui por seu procurador ao Cidadão Secilio Fernandes da Cunha, na Villa da Alma, especialmente para o dito procurador arrecadar os bens deixados por Manoel Antônio Pererira de Castro, sendo a outorgante sobrinha e única herdeira do dito Manoel. Assina pela outorgante o Major Manoel Fernandes da Cunha e servem de testemunhas Manoel Candido de Magalhães e João Ivo.

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Procuração bastante em notas que fazem Dona Rosa Alexandrina de Jesús, Francisco José Xavier e José Francisco Xavier, onde nomeiam e constituem por seu bastante procurador ao Cidadão Bernardino de Senna Couto, especialmente para o dito procurador requerêr e assistir por elles o inventario e partilha dos bens do casal de seu finado marido e pai, Theophilo José Xavier. Assina pela outorgante Escuperio Alves de Moura e servem de testemunhas Francisco Uzeda e Luna e Boaventura da Costa Mello.

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Acta das eleições da Terceira Secção do Municipio de Caetite de um Senador Estadual em preenchimento da vaga existente pela renuncia do Dr. José Marcellino de Souza e para does Conselheiros Municipaes, sendo instalada a mesa eleitoral as 9 horas da manha e composta por Francisco José de Sant'Anna, presidente da mesa, e pelos demais mesários, os cidadãos Justino Antonio Martins, Antonyne Soares Publio, Fernando dos Santos Barbalho e Gasparine Pereira Castro, votando 187 eleitores, tendo cada um depositado duas cédulas na urna.

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Escritura de compra e venda de uma casa de morada, terras, mangas, máquina de escaroçar algodão, todas as mais benfeitorias no lugar denominado "Égua Morta", fazenda do Caculé, na cidade de Caetité, assim como uma posse na referida fazenda no lugar denominado "Estacada"; no valor de um conto e seiscentos mil réis, tendo como vendedores Manoel Alves Fernandes e sua mulher Dona Emiliana Balieiro Alves, e tendo como comprador Joaquim Rodrigues da Silva, são procuradores do vendedor o Coronel Cincinato Araujo e o Coronel José Antonio Rodrigues.

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Escritura de compra e venda de uma casa situada na Praça da Matriz, n. 24, na cidade de Caetité, com duas portas e três janelas na frente, confinando-se por um lado com Dona Ostiana Cotrim, fazendo quina para o beco da Travessa da Independência, para onde dá uma porta e duas janelas, e no mesmo alinhamento um cômodo para negócio com três portas e duas janelas e no beco que vai para a rua Saldanha Marinho, uma porta e um portão, a qual houveram por compra do Capitão Elgino Gustavo da Silva; no valor de um conto e quinhentos mil réis, tendo como vendedores os Senhores Duarte & Queiroz, e tendo como comprador Major Manoel Fernandes da Cunha, é procurador do vendedor o Excelentíssimo Doutor Deocleciano Pires Teixeira.

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Escritura de compra e venda de uma casa situada na Rua 2 de Julho, n. 21, na cidade de Caetité, com três portas e duas janelas na frente, quintal murado, confinando-se por um lado com o Capitão João Antonio dos Santos Gomes e por outro lado, com o Doutor Cleophans Meirelles, cuja a casa eles vendedores houveram por compra feita ao Capitão Francisco Manoel Fagundes Cotrim e sua mulher; no valor de quinhentos mil réis, tendo como vendedores Frederico Dantas Castro e Casimiro Dantas Castro, e tendo como comprador Dona Bernardina Dantas Castro.

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Escritura de distrato e arrependimento de uma compra de uma casa situada na Rua Sete de Setembro, n. 8, na cidade de Caetité, tendo como partes Antonio Joaquim Ferraz Nogueira e sua mulher Dona Maria Delvitra Ramos Nogueira e Dona Elvira Viera de Mesquita; com os primeiros outorgantes, Antonio Nogueira e sua mulher, que tendo comprado a casa da última outorgante, pela quantia de duzentos e cinquenta mil réis, como consta da escritura lavrada a f26 deste livro, mas que considerando melhor, não lhes convir semelhante compra, chegaram a um acordo particular com a outorgante e vendedora, e desfizeram o contrato que já haviam feito e isto amigavelmente; perdendo eles outorgantes compradores todas as despesas que até hoje fizeram proveniente de tal negócio e recebendo da vendedora a quantia que lhe havia pago e entregando-lhe as respectivas escrituras, devolvendo-lhe toda a posse, jus, domínio e senhoria que já haviam recebido da referida propriedade e dão pela presente pura e geral quitação da quantia recebida.

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Escritura de compra e venda de uma casa situada na Rua 15 de Novembro, n. 17, na cidade de Caetité, com três portas e duas janelas na frente, fundo correspondente com um portão que dá para a Rua de São João, próximo à casa de Joaquim Domiciano de Britto, fazendo quina a Igreja de São Benedito, cuja a casa eles vendedores houveram por compra a Gervasio Pereira do Carmo; no valor de um conto de réis, tendo como vendedores Arestides Pereira de Borba e sua mulher Raquel Angelica de Almeida Borba, e tendo como comprador o Excelentíssimo Doutor Deocleciano Pires Teixeira.

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Ata da apuração da eleição realizada em 21 de junho de 1903 para duas vagas no senado estadual. Ata de 05 de julho de 1903, com a presença de: Capitão Autimio dos Santos Guimarães, presidente do Conselho Municipal; os membros Major Manoel Fernandes da Cunha e Capitão Hermelino Antonio da Silveira; os suplentes Major Silencio Antonio da Silveira e Tenente José Ivo; o primeiro Juiz de Paz Tenente-coronel Octacilio Rodrigues Lima, presidente da Primeira Seção Eleitoral; o Tenente José Evangelista de Souza, quarto Juiz de Paz, presidente da Terceira Sessão Eleitoral; o mesário Major Silencio Antonio da Silveira. Para a vaga aberta pela renúncia do Doutor Deocleciano Pires Teixeira, foi eleito o Doutor Garcia Dias Pires de Carvalho e Albuquerque com 1.470 votos; para a vaga aberta pelo falecimento do Marechal Innocencio Galvão de Queiroz, foi eleito o Doutor Bernardo José Jambeiro com 1.470 votos; o Cônego Tobias Pereira Coitinho obteve 10 votos.

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Escritura de compra e venda de uma de uma manga e terras na Fazenda do Barro-Preto, na cidade de Caetité, extremada pela forma seguinte: Pela nascente da encruzilhada que fica em frente ao Cemitério Municipal, extremando com as terras do Bonfim, pelo valo afora, até o desaguamento dos Anis havendo uma pequena solução de continuidade do valo, que é suprimido por cerca na baixa; pelo norte extremando com as terras do Capitão Elgino Gustavo da Silva, pela divisão das águas até encontrar as divisas de Balbino José de Britto, as quais ficam a noroeste e constam das suas escrituras; e dali pelas referidas divisas, em linha reta até a estrada velha; e dali rumo do sul, estrada velha abaixo, extremando com o Capitão Antônio Fernandes, atravessando abaixo sempre extremando com o referido Fernandes até a boca do valo que fica ao poente; dali pelo valo, rumo direito à estrada nova e por ela abaixo até a primeira ponte; no valor de seiscentos mil réis, tendo como vendedores o Tenente Francisco Pinto Montenegro e sua mulh

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Escritura de compra e venda de uma casa situada na Rua Saldanha Marinho, n. 2, na cidade de Caetité, anexa à casa de Elias Furtunato de Lima, com quatro portas e três janelas na frente e no oitão que dá para a Praça Rodrigues Lima, duas portas, uma janela e um portão, e um portão no fundo que dá para a Rua São João sendo o quintal murado e a casa com cômodo para negócio; valor de dois contos e quinhentos mil réis, tendo como vendedores Major Agrario Antunes de Britto Teixeira e sua mulher Dona Guilhermina Antunes Teixeira, e tendo como comprador Alfredo Moreira Brandão.

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Ata das eleições para Intendente, Membro do Conselho do Município e Juiz de Paz, de 20 de novembro de 1903. Com a mesa eleitoral composta por: Coronel José Antônio Rodrigues Lima, presidente do Conselho Municipal; o mesário Professor José Gonçalves da Cruz, os mesários suplentes Manoel Candido de Magalhães, Alferes Boaventura da Costa Mello; o secretário suplente Antonio Marcellino das Neves. Os resultados da eleição foram: para a vaga de Intendente, o Tenente-Coronel Octacilio Rodrigues Lima, 98 votos; para as vagas de Membro do Conselho Municipal, Tenente Coronel Balbino Gabriel de Araujo Cajahiba, 66 votos, Capitão Octavio Xavier Cotrim, 62 votos, Capitão Autimio dos Santos Guimarães, 60 votos, Major Manoel Fernandes da Cunha, 60 votos, Capitão Hermelino Antonio da Silveira, 58 votos, Capitão José Marcellino das Neves, 57 votos, e outros; para as vagas de Juiz de Paz, José Bernardo Fagundes de Britto, 71 votos, José Evangelista de Souza, 59 votos, Capitão Jorge José da Silva, 54 votos, e outros

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Testamento público em notas do Tenente Constantino Conegundes de Souza. Declarou o testador ter sido casado primeiramente com Dona Anna Constança de Souza, de cuja união tivera os seguintes filhos: Miara, casada com Manoel Pereira Pinto, Alexandrina, Ermelina, Ritta, Adolpho, Antonio e Manoel, todos estes já falecidos. Por morte de sua dita mulher, dera partilha a seus referidos filhos; que passando as segundas núpcias somente perante a Igreja com Dona Alaide de Sousa e Silva e tendo de fato a esta com alguns bens ratifica pela presente verba essa doação. Declarou a revogação de um testamento no qual instituía a sua dita mulher herdeira de uma morada de casa dita a “Rua Saldanha Marinho”, antiga “Rua do Barrem”. A dita casa fica pertencendo desde já a Marcolino Rodrigues Pinto, casado com sua neta Augusta, filha de Alexandrina e de Constantino José Soares. Deixa em sua terça a Alexandrina e sua irmã, órfãos e netas de Maria, a cada uma a quantia de duzentos mil réis, assim como a casa legada a Marcolino.

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Escritura de compra e venda de uma casa situada na Praça da Matriz, n. 10, na cidade de Caetité, a qual os vendedores houveram por compra feita a Dona Anna Amelia Gomes da Cruz, entre o sobrado dos finados João de Britto Barros e a que foi do Vigário Policarpo de Britto Jardim, com uma porta na frente e quatro janelas envidraçadas, e no mesmo alinhamento, um portão, quintal murado e uma outra casa arruinada no fundo da mesma; no valor de dois contos e quinhentos mil réis, tendo como vendedores o Professor José Gonçalves da Cruz e sua mulher Dona Fausta dos Paços Cruz, e tendo como comprador o Coronel Sebastião Cardoso de Souza Sobrinho.

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Testamento público em notas de Domingos Manoel de Queiroz. Declarou o testador que é brasileiro, natural desta freguesia; que é casado ultimamente com Dona Anna Rita de Jesus, de cujo matrimônio não tem tido filhos até o presente, que não tem legítimos ascendentes ou descentes. Que tendo criado com todo o amor até o presente os filhos da finada Barbara Maria de Jesus: que se chamam Jenesia da Silva Queiroz, casada com Plinio Rodrigues da Silva; Cassiana da Silva Queiroz, casada com Rodrigues Jones Sant’Lago; Leonidio da Silva Juciraz, solteiro com idade de vinte e um anos e João da Silva Queiroz, solteiro com dezessete anos de idade, aos quais retro referidos quer que por sua morte sejam os únicos herdeiros de seus bens que a esse tempo existirem. Foram testemunhas presentes: Sabino Vieira da Costa, Frederico de Dantas Castro, Miguel Liberato Gomes, José Xavier Cotrim e José Xavier de Mattos.

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Escritura de compra e venda de todas a partes das terras e das casas de morada da Fazenda do “Tanque”, na cidade de Umburanas, com partes de manga, curral, aguadas a todos os benefícios da fazenda que houveram por herança dos pais, mãe e irmã, Maria; no valor de 6 contos e mil réis, tendo como vendedores Sebastião Teixeira dos Santos e sua mulher Dona Antonia Barbosa dos Santos, e tendo como comprador o Capitão Autimio dos Santos Guimarães, é procurador do vendedor o Capitão Fortunato de Sousa.

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Escritura de compra e venda de um sítio com casa, engenho, plantação e todas as benfeitoras existentes, na Fazenda do Espigão, no lugar denominado “Ezequiel”, na cidade de Caetité, cujo sítio se delimita da seguinte forma: da passagem velha do Thedoro, rumo direito a cabeça da grota, e dali rumo direito a porteira velha de Francisco da Rocha Ribeiro e descendo a grota grande abaixo até o açude, e dali ao córrego, e por este acima até o pau-ferro, extremando com o assuveio, e dali a extremar na Barra do Silveira, e dali ao primeiro ponto de partida na passagem velha, com quinhentos réis de terra na mesma Fazenda do Espigão e bem assim dois mil e quinhentos de terra da avaliação na Fazenda do Capão em comum com os mais herdeiros; no valor de quinhentos mil réis, tendo como vendedores Felismino José Cardoso e sua mulher Dona Angelica de Sousa Côrte, e tendo como comprador João José Cardoso.

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